domingo, 16 de novembro de 2008
(do longe tão perto...)
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
(dos dias que espancam doído...)
Às vezes, quando estou esperando alguém de casa tirar toda a roupa do varal, fico olhando pra esse aquário. Não sei quem o comprou. A gente aqui de casa é cheia de surpresas. Silenciosas, mas surpresa. O aquário é redondo, numa obviedade lúdica, e tem no fundo um caminhozinho de pedrinhas amarelinhas, luminosas. (Adoro quando o lúdico consegue furar o cimento dos dias). O peixe que vive nele, que também por um excesso simples de abandono natural do pessoal daqui de casa eu tornei-o meu, chama-se Dorothy. Porque é uma delícia vê-lo caminhar pela estrada aquosa de tijolinhos amarelos. Meu peixe caminha sim, tem aspirações de humano, ingenuamente. Então eu o vejo acenar pra mim, me cumprimentar com uma elegância assustadora, como toda elegância. Vejo-o buscando em meus olhos as palavras certas, a senha mágica que o transformará numa menina tola e acompanhada de animais e lataria falante. Outro dia joguei três daquelas bolinhas que a gente tira de máquina de bolinhas por um real dentro do aquário. Achei que ficariam mais bonitas do que realmente ficaram. Bola tem de pular. Então fiquei estranhamente feliz quando o vi engolindo uma delas. E olha que era a mais bonita. Meu peixe ficou gordo de cores. Esperando ser transformado em menina tola, acompanhada de animais... .dos dias vazios em que chego em casa e me sento ao seu lado, 'procurando coisas sem nome'
terça-feira, 8 de julho de 2008
sexta-feira, 13 de junho de 2008
segunda-feira, 2 de junho de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
(etc...)
(Querida Sofia)
Querida Sofia,
pouco mudou...
ainda uso aquele relógio vermelho que não funciona, só pra combinar com o tênis.
minhas meias continuam criando vida própria e desaparecendo.
já consigo fazer café sozinha.
...mas meu estomago ainda dói.
... ainda deixo tudo pra amanhã
mas hoje... eu não queria te deixar pra amanha
volte logo pra casa pequena!
...
segunda-feira, 5 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
(E o silêncio como um envelope enfiado debaixo da porta...)
quarta-feira, 30 de abril de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
( ...quem disse que Ana dorme!? )
terça-feira, 4 de março de 2008
...coisas que digo dormindo
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
( sobre azeitonas e estrelas ao vento )
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
( ela me disse para ser feliz e eu quase ia sendo... )
( 1:26am )
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
( viagens de Ana )
...a culpa continua sendo do crocodilo... tic tac tic tac...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
( Manhã de frio... )
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
( um dia desses... )
... vejo coelhos de todos os tipos correndo pra lá e pra cá, passando no sinal vermelho, atravessando fora da faixa e gritando "Estou atrasado, Estou atrasado..."
A vida vai nos atropelando e eu acho mesmo que a qualquer hora eu paro, deito no meio fio e durmo.
Mal piso na calçada e o relógio da praça me mostra que tenho mais 8 minutos até a hora de ir trabalhar...
É como se esse "tic tac" determinasse o ritmo da vida...
Ja estão vendendo panetones, e a impressão que tenho é que na sacola que carrego ainda está o ovo de pascoa que acabei de comprar...
Amanhã já se prepara pra ser ontem, e hoje...
Nos tornamos meio eletro eletrônicos..."on" liga, "off" desliga...segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
( dialogando monólogos )
você diz:
são coisas q doem tbm
acho q d tao gostoso q foi
...
eu tenho muito de vc em mim
...
saudade é um troço estranho ne
Então eu digo:
Eu não me arrependo de você baby.!
[Eu não me arrependo de você
Cê não me devia maldizer assim
Vi você crescer
Fiz você crescer
Vi cê me fazer crescer também
Prá além de mim...
Não, nada irá neste mundo
Apagar o desenho que temos aqui
Nem o maior dos seus erros
Meus erros, remorsos
O farão sumir..
Vejo essas novas pessoas
Que nós engendramos em nós
E de nós
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz
Nada, nem que a gente morra
Desmente o que agora
Chega à minha voz...
Eu não me arrependo de você...]




